domingo, 21 de agosto de 2016

Pequena reflexão sobre o futebol feminino



quinta-feira, 14 de julho de 2016

Ganso já vai tarde

            Sete anos depois de estourar na jovem equipe do Santos ao lado de Neymar, Ganso finalmente vai jogar na Europa. O destino é o Sevilla, atual tricampeão da Liga Europa que será treinado nesta temporada pelo ótimo Jorge Sampaoli. O meia que era tratado como o grande salvador da pátria em 2010 vai para a Espanha por “apenas” 10 milhões de euros, valor muito abaixo do que o camisa 10 da era Mano Menezes valia.



quinta-feira, 7 de julho de 2016

Por que a Bélgica (ainda) perde

A sempre badalada seleção belga entrou em mais uma competição como favorita e mais uma vez foi eliminada, levando ao delírio os fãs do Júnior Baiano e seus semelhantes em todo o mundo. O twitter ficou louco e novamente a qualidade da ótima geração belga® foi questionada. Tentamos entender neste post porque a Bélgica não consegue vencer: eles amarelam? São preguiçosos? O treinador é ruim? Spoiler: sim para todas as respostas.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Diários da Euro 2016: Dia 5



Diários da Euro 2016: Dia 4

            Espanha x República Tcheca

            A maior prova de que os bons tempos do futebol espanhol ficaram para trás é que a primeira jogada deles foi um lançamento longo que foi morrer na linha de fundo adversária. É claro que com o passar do tempo eles foram se adaptando e o jogo de passes e posse estava de volta, mas nunca com aquela eficiência mostrada há seis anos na Copa da África do Sul. Motivo? Não há em todo o elenco um único jogador que consiga jogar como Xavi. O meia era o coração do Tiki-Taka, sendo o principal responsável pelo ritmo de jogo lento que eles conseguiam imprimir antigamente. Busquets é muito bom passador, talvez até melhor que Xavi, mas ele não consegue ler, se mexer e controlar o tempo com a eficiência que o esquema tático pede. O tiki-taka é, antes de tudo, um esquema muito lento onde você testa a paciência e o foco do seu adversário, mas sem os jogadores certos pode fazer o feitiço virar contra o feiticeiro e criar um nível de relaxamento muito grande durante a troca de passes. A Espanha desse jogo pareceu tentar fugir dessa condição de relaxamento e muitas vezes desistiu do seu jogo característico para tentar mais bolas enfiadas que basicamente batiam e voltavam. E se a bola batia e voltava era porque havia um muro.

domingo, 22 de maio de 2016

Um Bad Boy na cidade luz

            A tese de que o futebol moderno acabou com os aspectos extracampo e as provocações entre os jogadores é provada pela repetitividade demonstrada pelos atletas em entrevistas e a fuga dos questionamentos de enfrentamento. Com o chamado “media training”, o treinamento realizado desde a categoria de base sobre como se comportar ao dar uma entrevista, os jogadores passaram a se comportar como robôs programados para dizerem sempre a mesma coisa. Com exceção de um “que merda” aqui, um “só não vale” acolá, as entrevistas pós-jogos são hoje uma mera formalidade. E o cenário é o mesmo fora do campo das entrevistas: os bad boys de hoje são assim chamados porque bebem, namoram ou arrumam confusão. Tudo isso em silêncio, demonstrando mais irresponsabilidade do que rebeldia. Isso acontece com todos. Todos. Menos com Ibrahimovic.




domingo, 10 de abril de 2016

Você é modinha!!!

            Pra que time você torce? Palmeiras? Corinthians? Flamengo? Guarani? E por que você torce para esse time? O mais comum é torcer pelo time da família, do pai. A pessoa que apresenta o futebol para você geralmente vai te influenciar a torcer por um time: se seu pai for palmeirense você vai provavelmente torcer pelo Palmeiras. Mas os meios para decidir por quem você torce podem ser outros também. Tem aqueles acabam se identificando com as cores e a torcida de um time, com o momento de determinado jogador, com o time da cidade ou simplesmente com a equipe que mais tem jogos transmitidos na TV. No Brasil sempre foi assim, mas recentemente algumas pessoas começaram a fugir destas situações. Muito graças à perda do interesse dos pais (que ainda não aceitaram o fim dos anos 90) pela situação atual do esporte, estamos vendo um interessante fenômeno de abandono do futebol nacional pelos jovens que cada vez mais parecem se interessar pelo futebol internacional. Tentaremos aqui elencar razões e consequências do nascimento dos odiados torcedores ~MODINHA~.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Análise Tática: Palmeiras x Corinthians

            Uma das propostas deste blog é trazer para a discussão do futebol mais análises táticas onde possamos entender melhor o que cada treinador está fazendo no jogo. A ideia nasceu graças a minha irritação com os comentaristas brasileiros que se limitam ao “ele foi pra linha de fundo, cruzou e o centroavante fez o gol”. O futebol deve ser analisado como um jogo de movimentação, espaçamento e alternância tática. É por isso que hoje iniciamos uma nova série de post aqui: Análise Tática. Tentarei fazer uma análise profunda em partidas que eu ver pelo menos uma vez por mês. E para começar, nada melhor que o clássico paulista que botou frente a frente dois dos melhores treinadores brasileiros da história recente: Cuca x Tite. Palmeiras x Corinthians.

domingo, 27 de março de 2016

O jogador mais importante da história

            A história tática do futebol é muito complexa, são muitas variações, reformas, contrarreformas, sucessos e fracassos. Qualquer tentativa de sintetizar isso estará fadada ao fracasso, mas podemos tentar: Rompimento com o Rugby e criação da Football Association, Pirâmide, WM e o Metodo, Wunderteam e Verrou, a Guerra, Mágicos Magiares, Catenaccio, Futebol Total, Jogo Italiano e 4-4-2, Futebol Científico e o Tiki Taka. Todas as escolas futebolísticas têm seus mestres, pupilos e líderes, fazendo que todas acabem se relacionando entre si e criando toda uma lógica no processo do desenho tático, criando líderes e influências em métodos diferentes. Lobanovskyi é fundamental para a existência do 4-2-3-1 atual, assim como Vittorio Pozzo foi essencial para a Grande Inter de Helenio Herrera. Ser um personagem do futebol que consegue ser lembrado em várias épocas é sinal de que você foi além do papel do craque, que você ajudou a construir o esporte e que o jogo não seria o mesmo sem você. Lobanovskyi, Michels, Ancelotti, Sacchi, Pozzo e vários outros quase chegaram ao topo do futebol mundial, só não chegaram lá porque o posto sempre foi de Johan Cruyff.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Quando bater quer dizer

            O futebol e o esporte em geral (especialmente os coletivos) sempre foram formadores de micro sociedades no meio em que acontecem. Os jogadores perdem seus valores como pessoas normais e passam a representar papéis necessários enquanto atletas. Há sempre uma ideia de respeitos pelos mais velhos (jogadores experientes, rodados), tolerância com os mais novos e regras comportamentais que, quando quebradas, são julgadas por uma entidade específica. No campo não está apenas acontecendo uma partida de futebol, mas sim todo o desenvolvimento dessa micro sociedade. Em outras palavras, o jogo é uma fotografia de noventa minutos onde podemos ver as interações, as normas de fato, as normas sociais e os efeitos nos indivíduos que ali estão. No meio de tudo isso os atletas testam sua liberdade e tentam subir nessa sociedade. Alguns preferem a paciência, jogar com calma e errar o mínimo possível. Outros preferem acelerar, correr e obrigar os outros indivíduos a olhar para você com mais atenção. Mas há ainda outro grupo, geralmente composto por volantes e defensores, os jogadores que tentam obter poder pela intimidação e pela violência. É sobre eles que falaremos hoje.

Leandro Donizete errando a bola mas acertando o alvo.

quarta-feira, 9 de março de 2016

A Segunda Vinda


            No final da temporada 83/84 europeia uma notícia abalou o mundo do futebol: Diego Armando Maradona, um dos mais importantes jogadores do mundo, estava indo para o pequeno, mas tradicional, Napoli da Itália. Após uma passagem turbulenta pelo Barcelona o garoto problemático da Argentina chegava numa equipe que pouco prometia para seu futuro. Era o inicio do final da carreira daquele que fora uma das maiores promessas do futebol mundial. Ou pelo menos era para ter sido assim. Foi em Nápoles que Maradona fez o seu nome de fato: foram 259 jogos, 199 gols, dois Campeonatos Italianos, uma Coppa Italia, e a histórica UEFA Cup de 1989. Foi artilheiro, melhor jogador do mundo, transformou o Napoli numa potência nacional e levou o nome da equipe para o mundo todo. Deu-se tão bem na equipe e na cidade que conseguiu convencer os torcedores locais a torcerem pela seleção argentina contra a seleção italiana na Copa de 1990. O estilo de vida rebelde fez dele um par perfeito para um povo se sentia mais nação que cidade. A relação do Napoli com o meia argentino era tão forte que, após sua saída devido os problemas com drogas, ambos viveram um período de decadência. Em 2004 Maradona quase morreu por causa da cocaína e o Napoli chegou a declarar falência. Com os tratamentos Maradona voltou, o mesmo aconteceu com time, salvo pelo produtor Aurelio De Laurentiis. Maradona chegou a treinar a Argentina na Copa de 2010, enquanto o time napolitano voltou para a Champions League após subir todas as divisões do futebol italiano. Mas ainda faltava muito para retornar as glórias, faltava um Maradona, uma segunda vinda.

terça-feira, 1 de março de 2016

China, Darín e ganância

            Quando a China chegou com os seus milhões para contratar os jogadores brasileiros floresceram na internet e nas conversas ordinárias várias discussões sobre quão válido é para uma pessoa abandonar reconhecimento, condição de vida e carreira para ganhar muito mais dinheiro. Uma comparação que geralmente é feita é a seguinte: Você trabalha numa empresa muito boa, é um dos melhores funcionários e vive cercado por competentes companheiros de serviço. Vive numa cidade boa, recebendo um salário que não te traz preocupação nenhuma e te deixa livre para fazer algumas extravagâncias. Mais importante que isso é o fato de você gostar de trabalhar lá, de se sentir útil e completo estando lá. Tudo certo, até que um dia chega uma nova proposta. A nova empresa cresceu recentemente, não é grande na área e pretende fazer de você o símbolo dela. Você iria do status de “bom funcionário” para “mais importante funcionário” da empresa, mas não porque melhorou seu nível de serviços prestados e sim porque o nível de seus companheiros simplesmente despencou. Além disso, você está em uma empresa que é muito visada, podendo no futuro aparecer uma oferta boa de uma empresa maior do que aquela que você está e MUITO maior do que aquela que você pode ir. Ou seja, você pode sair de um mercado real e visível e ir para um mercado em potencial, que pode se tornar real só depois que você sair de lá. Se você sair, adeus sucesso e reconhecimento, olá ostracismo. Mas, claro, tudo isso em troca de muito, MUITO dinheiro. Dinheiro suficiente para garantir o seu futuro, o futuro dos seus filhos e de seus netos e bisnetos. Dinheiro que você nunca verá se ficar onde está. Acredito que absoluta maioria das pessoas, colocadas nessa situação, diria sim. Ao menos é isto que vemos ser dito por aí. Mas será que esta é realmente a melhor opção?

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Preview da Champions, parte II

Chegou a hora das oitavas na Champions League e eu preparei um review especial (quero dizer enorme) para os jogos que ocorrerão. Semana passada eu já lancei a primeira parte e agora trago os jogos dessa semana. Tem o espetacular jogo entre Juventus e Bayern, o Arsenal na sua saga contra o Barcelona, o duelo tático entre espanhóis e holandeses e o Manchester City jogando contra ninguém.

Última vez que o Arsenal foi favorito contra o Arsenal

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Preview da Champions, parte I

Chegou a hora das oitavas na Champions League e eu preparei um review especial (quero dizer enorme) para os jogos que ocorrerão. Então não vamos ficar de lero-lero e descobrir como as equipes devem se comportar na volta do maior campeonato de clubes do mundo antes que algum outro jogador faça besteira.



quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Sobrevivendo ao desmanche

            2015 foi um ano horrível para todo mundo, certo? Não totalmente. No futebol brasileiro o Corinthians vai poder olhar para trás e dizer que o ano passado foi um dos melhores da sua história. Os paulistas conseguiram ganhar um campeonato mesmo depois de perder três titulares (Guerrero, Emerson e Fábio Santos). O elenco limitado não impediu que Tite conquistasse mais um título brasileiro, com vários jogadores do elenco jogando o melhor futebol da carreira. Após um ótimo 2015 o que a equipe poderia esperar para 2016? Mais entrosamento, mais vitória e títulos importantes. Mas parece que a felicidade em meio ao caos alheio acabou trabalhando contra eles: os jogadores ficaram em evidência, foram premiados e atraíram os olhares das outras equipes. Refletimos aqui a dificuldade e as possibilidades que o Corinthians tem para montar sua equipe para este ano. SPOILER: Deu ruim!

Mais bonito que o Alisson.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Como o seu time ganha dinheiro

            A baixa do real em relação ao euro está simplesmente matando as equipes brasileiras. O Corinthians desmanchou, o Santos perdeu o talentoso Geuvânio e ninguém conseguiu chegar nem perto de contratar algum jogador de peso na inter temporada. Em meio a esta situação encontramos um ótimo momento para entender como os clubes conseguem fazer dinheiro: afinal, de onde vem o dinheiro dos clubes de futebol? Este post foi inspirado por um ótimo vídeo do “The Telegraph”, jornal inglês que faz umas das melhores coberturas da Premier League na imprensa local. O que faremos aqui então será avaliar os principais mecanismos de entrada de dinheiro nas equipes.

Ed Woodward: o homem que contratou aquele monte de jogador meia boca do Manchester Utd.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

O glorioso retorno de quem sempre esteve aqui

           Definir a grandeza de uma equipe dentro de um espaço geológico quando comparada aos outros é uma tarefa difícil. Geralmente usamos a quantidade de títulos para definir se uma equipe é mais tradicional que a outra, mas essa é uma visão limitada. Um exemplo bom é o Chelsea que, mesmo tendo um histórico de títulos muito mais expressivo que o do Sunderland ou o do Arsenal, com certeza não é maior que outros times mais antigos da Inglaterra. O Nottingham Forest, que só foi grande em 1970, não é da mesma estatura de um Porto ou Burussia Dourtmund só porque tem mais Champions League. Uma equipe “grande” precisa de bem mais do que títulos: é necessário torcida, consistência nas vitórias e também ser um ícone do futebol local. Todas as equipes que se encaixam neste perfil já tiveram grandes jogadores e treinadores, já jogaram grandes partidas e ganharam importantes títulos. Mas o mais importe mesmo é conseguir ter uma consistência no percurso histórico, apresentar talentos e disputar títulos durante um grande período da sua história. Ou seja, ser relevante de verdade em mais do que cinco ou dez anos (alô Chelsea!). Pensando desta forma o futebol europeu podemos então escolher quatro equipes que se destacam mais que as outras: Real Madrid, Bayern de Munique, Barcelona e Juventus. É sobre este último que falaremos aqui.
Essa camisa rosa é UM LUXO!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Prêmio para quê(m)?

            Premiação é uma coisa estúpida. Não as galas, estas servem pra gente se distrair nas inter temporadas, ver os jogadores passando vergonha enquanto dão entrevistas desconcertados e ter alguma coisa pra falar nas conversas ordinárias do dia seguinte com os amigos. A bobagem dessas premiações é essa mania quase fetichista de ficar comparando jogadores que jogam em países diferentes, posições diferentes e com características diferentes. Mas isso não é só no futebol: cinema, música, televisão... Sabe-se lá por que atividade cultural humana precisa ser comparada e julgada, mas o fato é que isso acontece e a gente até se diverte. Prêmios de melhor jogador de um campeonato como a Bola de Prata ou o Oscar del Calcio até são bacaninhas, afinal marcam a despedida dos torcedores de seus jogadores que agora entram em férias. Quando a premiação é abrangente e bem localizada no calendário ela até tem algum valor, coisa que não acontece na Bola de Ouro da FIFA. Entendamos por que.


"Sou foda, nem joguei direito e ganhei como sempre"

domingo, 10 de janeiro de 2016

Os elementos de um bom jogo



Na 18ª rodada do Brasileirão desse ano Corinthians e Sport fizeram na Arena Corinthians aquele que foi chamado de “o melhor jogo do campeonato”. Como corintiano sou obrigado a concordar, afinal a equipe paulista venceu por 4 a 3 o movimentado jogo com um gol de pênalti de Jádson no último minuto. Dezesseis rodadas depois, em gramado encharcado onde grama e lama se misturavam, o Santos empatava com o Joinville em partida extremamente arrastada e de raras finalizações. Os sites de notícias logo noticiaram a partida com títulos como “de dar sono”, “em jogo fraco” ou o clássico “em jogo ruim”.
O censo comum diz que uma partida de futebol de encher os olhos tem que ter gols. Muitos. Milhares. E geralmente é isso mesmo, uma partida com muitos gols sempre terá chances de ser um jogo bem melhor aquele um a zero magrinho. Contudo, definir um bom jogo só pela quantidade de gols é uma grandíssima de uma bobagem, havendo tantas exceções que acabam invalidando a regra. Na semifinal da copa de 1970, Brasil e Inglaterra fizeram uma partida que acabou entrando para a história. Aconteceu de tudo, finalizações perigosas, uso do campo inteiro para atacar, contra ataques rápidos, a famosa defesa de Gordon Banks e Francis Lee jogando o melhor jogo de sua carreira. Isso tudo com o tempero de ser este jogo o encontro entre as seleções que haviam ganhado as últimas três copas do mundo. Um jogaço!
Agora experimenta assistir uma partida das fases iniciais das eliminatórias da AFC. Os jogos sempre terminam com placares elásticos, mas são horríveis. Os gols são normalmente fruto da incapacidade de defender e se posicionar, geralmente marcados por jogadores ruins, mas que, no meio de um monte de asiáticos, conseguem se aproximar de algo parecido com futebol.
Meu objetivo aqui é citar os elementos que tornam um jogo num espetáculo. Afinal, o que faz um jogo bom?

sábado, 9 de janeiro de 2016

Agora temos uma caixa de perguntas

Dúvidas sobre culinária, física quântica, astrologia ou daquele tal de futebol? Agora nós temos um espaço para aqueles que querem respostas desconexas para perguntas desnecessárias. É só colocar aqui no lado direito o seu nome, o e-mail e a pergunta. Com o tempo elas serão respondidas em uma coluna especial aqui no blog.


Imagens do melhor time da história do Brasil.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Danilo Fernandes deveria estar na Seleção

Os quatro goleiros mais comentados do ano são aqueles que revezaram as convocações da seleção: Alisson, Cássio, Marcelo Grohe e Jefferson. Ainda que todos os quatro já tenham mostrado que são bons jogadores nas últimas temporadas do futebol brasileiro, um goleiro tem demonstrado mais que qualquer outro que merece (no mínimo) uma chance com Dunga.


quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

The Foxes: da tragédia em Watford ao topo do futebol inglês


"Mete gol neles tudo."

Em 12 de maio de 2013, às 12:30 no horário local, Watford e Leicester começavam a disputar a segunda mão da semifinal dos playoffs da Championship League. Aqueles que conhecem a história recente do futebol periférico inglês devem se lembrar dessa partida e muito provavelmente devem, assim como eu, achar aquela a maior partida da história do futebol. Os que não a conhecem estranharão o status que essa partida ganhou na história do futebol inglês quando olharem o ambiente em que tudo ocorreu. 
Após 46 longas rodadas o Cardiff City se sagrou campeão da Championship League (equivalente da Serie B para o futebol inglês) enquanto o Hull City também garantiu a vaga para a primeira divisão com o segundo lugar da competição. Disputaram os playoffs (valendo a terceira e última vaga) as equipes do Leicester, Crystal Palace, Brighton & Hove Albion e o Watford. Vejam só: estamos falando de uma espetacular partida da segunda divisão inglesa, uma partida de semifinal para decidir o finalista da disputa do terceiro lugar.