Ed Woodward: o homem que contratou aquele monte de jogador meia boca do Manchester Utd. |
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Como o seu time ganha dinheiro
A baixa do real em relação ao euro
está simplesmente matando as equipes brasileiras. O Corinthians desmanchou, o
Santos perdeu o talentoso Geuvânio e ninguém conseguiu chegar nem perto de contratar
algum jogador de peso na inter temporada. Em meio a esta situação encontramos
um ótimo momento para entender como os clubes conseguem fazer dinheiro: afinal,
de onde vem o dinheiro dos clubes de futebol? Este post foi inspirado por um ótimo vídeo do “The Telegraph”, jornal inglês que faz umas das melhores coberturas da Premier League na imprensa local. O que faremos aqui então será avaliar os
principais mecanismos de entrada de dinheiro nas equipes.
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
O glorioso retorno de quem sempre esteve aqui
Definir a grandeza de uma equipe
dentro de um espaço geológico quando comparada aos outros é uma tarefa difícil.
Geralmente usamos a quantidade de títulos para definir se uma equipe é mais
tradicional que a outra, mas essa é uma visão limitada. Um exemplo bom é o
Chelsea que, mesmo tendo um histórico de títulos muito mais expressivo que o do
Sunderland ou o do Arsenal, com certeza não é maior que outros times mais
antigos da Inglaterra. O Nottingham Forest, que só foi grande em 1970, não é da
mesma estatura de um Porto ou Burussia Dourtmund só porque tem mais Champions
League. Uma equipe “grande” precisa de bem mais do que títulos: é necessário
torcida, consistência nas vitórias e também ser um ícone do futebol local.
Todas as equipes que se encaixam neste perfil já tiveram grandes jogadores e
treinadores, já jogaram grandes partidas e ganharam importantes títulos. Mas o
mais importe mesmo é conseguir ter uma consistência no percurso histórico,
apresentar talentos e disputar títulos durante um grande período da sua
história. Ou seja, ser relevante de verdade em mais do que cinco ou dez anos
(alô Chelsea!). Pensando desta forma o futebol europeu podemos então escolher
quatro equipes que se destacam mais que as outras: Real Madrid, Bayern de
Munique, Barcelona e Juventus. É sobre este último que falaremos aqui.
Essa camisa rosa é UM LUXO! |
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
Prêmio para quê(m)?
Premiação é uma coisa estúpida. Não
as galas, estas servem pra gente se distrair nas inter temporadas, ver os
jogadores passando vergonha enquanto dão entrevistas desconcertados e ter
alguma coisa pra falar nas conversas ordinárias do dia seguinte com os amigos. A
bobagem dessas premiações é essa mania quase fetichista de ficar comparando
jogadores que jogam em países diferentes, posições diferentes e com características
diferentes. Mas isso não é só no futebol: cinema, música, televisão... Sabe-se
lá por que atividade cultural humana precisa ser comparada e julgada, mas o
fato é que isso acontece e a gente até se diverte. Prêmios de melhor jogador de
um campeonato como a Bola de Prata ou o Oscar del Calcio até são bacaninhas,
afinal marcam a despedida dos torcedores de seus jogadores que agora entram em
férias. Quando a premiação é abrangente e bem localizada no calendário ela até
tem algum valor, coisa que não acontece na Bola de Ouro da FIFA. Entendamos por
que.
"Sou foda, nem joguei direito e ganhei como sempre" |
domingo, 10 de janeiro de 2016
Os elementos de um bom jogo
Na 18ª rodada do Brasileirão desse ano Corinthians e
Sport fizeram na Arena Corinthians aquele que foi chamado de “o melhor jogo do
campeonato”. Como corintiano sou obrigado a concordar, afinal a equipe paulista
venceu por 4 a 3 o movimentado jogo com um gol de pênalti de Jádson no último
minuto. Dezesseis rodadas depois, em gramado encharcado onde grama e lama se
misturavam, o Santos empatava com o Joinville em partida extremamente arrastada
e de raras finalizações. Os sites de notícias logo noticiaram a partida com
títulos como “de dar sono”, “em jogo fraco” ou o clássico “em jogo ruim”.
O censo comum diz que uma partida de futebol de
encher os olhos tem que ter gols. Muitos. Milhares. E geralmente é isso mesmo,
uma partida com muitos gols sempre terá chances de ser um jogo bem melhor
aquele um a zero magrinho. Contudo, definir um bom jogo só pela quantidade de
gols é uma grandíssima de uma bobagem, havendo tantas exceções que acabam
invalidando a regra. Na semifinal da copa de 1970, Brasil e Inglaterra fizeram
uma partida que acabou entrando para a história. Aconteceu de tudo, finalizações
perigosas, uso do campo inteiro para atacar, contra ataques rápidos, a famosa
defesa de Gordon Banks e Francis Lee jogando o melhor jogo de sua carreira.
Isso tudo com o tempero de ser este jogo o encontro entre as seleções que
haviam ganhado as últimas três copas do mundo. Um jogaço!
Agora experimenta assistir uma partida das fases
iniciais das eliminatórias da AFC. Os jogos sempre terminam com placares
elásticos, mas são horríveis. Os gols são normalmente fruto da incapacidade de
defender e se posicionar, geralmente marcados por jogadores ruins, mas que, no
meio de um monte de asiáticos, conseguem se aproximar de algo parecido com
futebol.
Meu objetivo aqui é citar os elementos que tornam um
jogo num espetáculo. Afinal, o que faz um jogo bom?
sábado, 9 de janeiro de 2016
Agora temos uma caixa de perguntas
Dúvidas sobre culinária, física quântica, astrologia ou daquele tal de futebol? Agora nós temos um espaço para aqueles que querem respostas desconexas para perguntas desnecessárias. É só colocar aqui no lado direito o seu nome, o e-mail e a pergunta. Com o tempo elas serão respondidas em uma coluna especial aqui no blog.
Imagens do melhor time da história do Brasil. |
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
Danilo Fernandes deveria estar na Seleção
Os quatro goleiros mais comentados do ano são
aqueles que revezaram as convocações da seleção: Alisson, Cássio, Marcelo Grohe
e Jefferson. Ainda que todos os quatro já tenham mostrado que são bons
jogadores nas últimas temporadas do futebol brasileiro, um goleiro tem
demonstrado mais que qualquer outro que merece (no mínimo) uma chance com
Dunga.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
The Foxes: da tragédia em Watford ao topo do futebol inglês
"Mete gol neles tudo." |
Em 12 de maio de 2013, às 12:30 no horário local,
Watford e Leicester começavam a disputar a segunda mão da semifinal dos
playoffs da Championship League. Aqueles que conhecem a história recente do
futebol periférico inglês devem se lembrar dessa partida e muito provavelmente
devem, assim como eu, achar aquela a maior partida da história do futebol. Os que
não a conhecem estranharão o status que essa partida ganhou na história do
futebol inglês quando olharem o ambiente em que tudo ocorreu.
Após 46 longas rodadas o Cardiff City se sagrou
campeão da Championship League (equivalente da Serie B para o futebol inglês)
enquanto o Hull City também garantiu a vaga para a primeira divisão com o
segundo lugar da competição. Disputaram os playoffs (valendo a terceira e
última vaga) as equipes do Leicester, Crystal Palace, Brighton & Hove
Albion e o Watford. Vejam só: estamos falando de uma espetacular partida da segunda
divisão inglesa, uma partida de semifinal para decidir o finalista da disputa
do terceiro lugar.
Assinar:
Postagens (Atom)